Nome científico: Harpia harpyja
Reino: Animalia Ordem: Accipitrifomres
Filo: Chordata Família: Accipitridae
Classe: aves Gênero: Harpia
Características e Curiosidades
Mede de 90 a 105 cm de comprimento, sendo a maior águia das Américas e uma das maiores do mundo. Pesa de 4 a 5 kg (machos) e de 7,6 a 9 kg (fêmeas). Possuí asas largas e arredondadas que pode atingir até 2 m de envergadura.
O adulto apresenta o dorso cinza-escuro quase negro, com peito e abdômen branco, pescoço com colar negro, e cabeça cinza com um penacho bipartido. Apresenta as partes inferiores das asas e calções brancos com estrias negras, e cauda escura com três barras cinza. O jovem apresenta a plumagem clara, variando do branco ao cinza claro. Demora de 4 a 5 anos para atingir a plumagem adulta. A Harpia é considerada uma ave de rapina ou rapinantes.
A base da sua alimentação é constituída principalmente de mamíferos arborícolas, como preguiças e primatas, e terrestres, como cachorros-do-mato, veados, quatis, tatus e outros.
Caça por espreita, fica pousada procurando suas presas por longos períodos, o que a torna discreta e pouco notada, apesar de seu grande tamanho. Ao localizar uma presa, desloca com agilidade entre as copas das árvores, capturando suas presas tanto nas árvores quanto no solo. Devido a diferença de tamanho entre os sexos, o casal caça presas diferentes, o macho por ser menor e mais ágil, caçando pequenos mamíferos terrestres e aves, enquanto a fêmea maior e mais lenta, até macacos e preguiças.
Constrói o ninho em formato de plataforma no alto de árvores emergentes, usando geralmente a primeira ramificação da árvore. O ninho é construído com pilhas de galhos e ramos secos, Coloca até 2 ovos que são esbranquiçados, pesando em média 110 g, com tempo de incubação de aproximadamente 56 dias, voos ocorrem com 141 a 148 dias de idade. Após sair do ninho, permanece sempre nas proximidades, recebendo alimento dos pais com menor frequência,
Ameaças e Preservação: Dentre as ameaças, o desmatamento, a fragmentação e alteração de habitats, são as principais causas do desaparecimento da espécie em boa parte do Brasil.
Além disso, indivíduos que vivem próximos a áreas habitadas podem sofrer abates por parte de avicultores, com o intuito de evitar ataques à criação. Há também relatos de caça para fins de consumo humano, como já relatado por Freitas na região da Reserva Biológica Gupuri, Maranhão. A proteção e fiscalização de áreas com ocorrência da espécie, educação ambiental, estudos populacionais e monitoramentos, são medidas emergenciais para a conservação da espécie no Brasil.
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